Amigos, recebi esta mensagem do Leandro Marçal, colega de pós-graduação
do papai, após ele visitar o blog. Sinceramente, não esperava uma
mensagem tão bonita.
-----Mensagem original-----
De: Leandro Marcal
Enviada em: quinta-feira, 17 de janeiro de 2008 15:09
Para: EZEQUIEL
Assunto: MEMÓRIAS DO CÉSAR
Ezequiel,
A meu ver, a vida é frágil, fugaz e efêmera.
Realizamos uma travessia, cada qual com seus dons.
E o que deixamos depois de completar essa caminhada?
As recordações, perenizadas pela amizade, sinceridade, confiança e solidariedade.
E esse foi o legado maior deixado pelo Cesar
Uma pessoa de brilho próprio e intenso.
Com amizade.
Leandro.
-----
Papai falava que o Leandro era um dos anjos da guarda dele. Uma amiga do
Leandro, ao saber disso, me falou: ¨Nossa mãe, mas que anjo maluco...¨
Ela não conheceu o protegido.
Cesar Augustus Pereira 15/10/1951 - 10/05/2004 Weblog dedicado a vida e obra de Cesar Augustus, através das memórias de seus filhos, familiares e amigos.
Friday, January 18, 2008
Saturday, January 05, 2008
Recentemente estive de férias e pedi a um vizinho um convite para o
clube que éramos sócios no passado (época em que a família era
estruturada). O retorno ao clube foi um retorno à infância. Nesse dia me
lembrei do seguinte caso:
No início da década de 90, o bar do clube passou a adotar fichas plásticas coloridas que se juntavam umas às outras formando uma corrente. Essas fichas representavam as moedas e notas dos mais variados valores: $0,01; $0,05; $0,10; $0,50 e assim por diante.
No entanto, como existia uma grande inflação na época, as fichas de menor valor logo caiam em desuso (semelhante às moedas de R$0,01 hoje), até que, passados alguns meses, retornavam com o valor da ficha mais alta.
Com uns 10 anos de idade eu percebi isso na primeira rodada. Assim, passei de mesa em mesa do clube, pedindo para trocar minhas fichas de $0,10; $0,50; $1,00 por várias fichas de $0,05.
Numa conversa no balcão do bar, meu pai criticou o sistema com um amigo, que replicou:
"Cesar, você tem que esperar as fichas rodarem, dessa forma você ganhará algum dinheiro".
Papai, acho que não entendeu o negócio e eu intervi na conversa dizendo que já tinha várias fichas antigas à espera da valorização. O amigo então disse:
"Olha só, Cesar! O seu filho tá mais esperto que você."
No início da década de 90, o bar do clube passou a adotar fichas plásticas coloridas que se juntavam umas às outras formando uma corrente. Essas fichas representavam as moedas e notas dos mais variados valores: $0,01; $0,05; $0,10; $0,50 e assim por diante.
No entanto, como existia uma grande inflação na época, as fichas de menor valor logo caiam em desuso (semelhante às moedas de R$0,01 hoje), até que, passados alguns meses, retornavam com o valor da ficha mais alta.
Com uns 10 anos de idade eu percebi isso na primeira rodada. Assim, passei de mesa em mesa do clube, pedindo para trocar minhas fichas de $0,10; $0,50; $1,00 por várias fichas de $0,05.
Numa conversa no balcão do bar, meu pai criticou o sistema com um amigo, que replicou:
"Cesar, você tem que esperar as fichas rodarem, dessa forma você ganhará algum dinheiro".
Papai, acho que não entendeu o negócio e eu intervi na conversa dizendo que já tinha várias fichas antigas à espera da valorização. O amigo então disse:
"Olha só, Cesar! O seu filho tá mais esperto que você."
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